A construção da nova sede social teve até agora o apoio financeiro das seguintes entidades:


- Câmara Municipal de Tomar
- Comissão Coordenação Desenv. Regional de Lisboa e  Vale do Tejo
- Anónimos
- António Lourenço
- António Rosa Dias (Prof.)
- Armando Salvador Pisco
- Arménio Lopes Valentim
- Carlos Manuel Lobo Pais Cabral
- Fernando Albino Bonet
- Júlio de Jesus Carreira
- Pedro Miguel N. Tavares
- Sérgio Dantas Gomes da Silva
- João Carlos da Costa Rodrigues
- Carlos Manuel Mendes Lopes
- António Manuel Gonçalves Carvalho
- José Alberto Duarte Caetano
- Armando Constantino Alves Fangueiro
- Miguel Bastos Quádrio
- Manuel António Diogo Carlos (Dr.)
- João Nunes Miragaia Tenreiro (Dr.)
- João Miguel Miragaia Tenreiro (Dr.)
- Claudemiro Lucas Carriço
- António Dias da Silva
- António José Rodrigues
- Victor Manuel Maria da Silva (Engº.)
- José Manuel Farinha Perfeito (Engº.)
- Óptica Barreto, Lda.
- Fernando Lourenço Lopes
- Henrique Rodrigues Ferreira
- Henrique Pinho Silva
- Lourenço António Conceição Lopes
- António da Conceição Marques
- Tintas Marilina
- Aníbal Fernando Pereira
- Teodoro Maria Nogueira
- Victor Manuel Alves Lopes
- Leonel M. Dias Vicente (Dr.)
- Laércio da Silva Vieira dos Santos
- Fernando Manuel Graça Marques
- Maria Elizabeth Gomes Paulino
- Mário da Graça
- João Filipe Perfeito Ferreira
- José Manuel Domingues da Silva
- Emílio Rodriguez Graña

SÓCIO E AMIGO JUNTE-SE A NÓS

 Sala de Troféus da nova sede  SCT-Sporting Clube de Tomar em acabamentos

Zona do Bar da nova sede do SCT-Sporting Clube de Tomar


Historial do Sporting Clube de Tomar

O Sporting Clube de Tomar nasce como a maioria dos pequenos Clubes de provincia. Um grupo de estudantes – Maia Pereira, Júlio Bento, António Quintas, Augusto Correia, Amorim Rosa, António Coelho, Domingos Vistulo, António Souto, entre outros, desejosos de engrandecerem a sua terra, lançam a ideia de criarem um grupo desportivo. A iniciativa encontra receptividade, as adesões multiplicam-se e em 26 de Fevereiro de 1915, fundam o Sporting Clube de Tomar. Escolhem para emblema a Cruz de Cristo sobre o Escudo Preto e iniciam a sua actividade desportiva com a Ginástica e o Futebol. Da sua fundação aos dias de hoje são 96 anos em defesa dos interesses do desporto e da juventude, procurando dignificar a cidade que representa, também no plano cultural e social. No plano desportivo a vida do Clube caracteriza-se por dois períodos distintos: - Aquele em que a sua actividade principal é o Futebol e que vai da sua fundação até 1950 e o que vai daquela data até hoje em que o Hóquei em Patins constitui a sua modalidade principal. PRIMEIRO PERÍODO – ERA DO FUTEBOL Fundado o Clube, iniciam a Ginástica num salão na Rua Dr. Joaquim Jacinto que servia de sede. O Futebol era praticado na Várzea Grande, especialmente no período de férias. Conseguem alugar um terreno na Arrascada onde efectuam treinos mas que, por exíguo, não serve. Em princípios de 1920 efectuam-se diligências perante o Conde de Tomar, com vista a ser obtido um terreno próximo da actual Estação de Caminhos de Ferro, mas sem êxito. Porém em meados de 1920 alugam ao Sportinguista Joaquim Barbosa uma vinha denominada “Horta d’el Rei”, onde se situa o Mercado Municipal, e dão-se inicio aos trabalhos da construção do campo de jogos, sendo obtida autorização para a construção duma “passarelle” sobre o rio Nabão, ligando o campo à parte Sul da cidade. Em Janeiro de 1922 é lançada uma campanha de angariação de fundos por meio de acções nominais de 5$00, para beneficiação do campo, cujas obras terminam em fins desse ano. O Sporting não está porém legalizado, pois não existe nem na Cidade, nem em Santarém qualquer associação onde possa filiar-se. Daí recorreu ao Sporting Clube de Portugal de quem se constitui sua 1ª. filial em Janeiro de 1923, passando a reger-se pelos Estatutos daquele Clube Lisboeta. Porém, em 15 de Junho desse ano cria os seus próprios Estatutos, posteriormente aprovados por alvará do Governo Civil de Santarém de 12 de Setembro de 1924, e ao emblema do Clube, sobre a Cruz de Cristo é aposto o Leão. O campo de jogos é oficialmente inaugurado com um desafio de Futebol com a 2ª categoria do Sporting Clube de Portugal. Embora oficialmente, e legalmente constituido, não pode o Clube disputar provas oficiais por não existir qualquer estrutura associativa nem no Concelho, nem no Distrito. Assim, luta pela criação duma associação, e em 1924 consegue a criação da Liga Tomarense de Futebol de que fazem parte além do Sporting, o União Futebol Comércio e Indústria, o Victória Futebol Clube, o Sport Lisboa e Tomar, e o Operário Futebol Clube Instrução e Recreio, tendo sido eleito o Sportinguista Amorim Rosa para Presidente da Liga. Em 13 de Abril de 1924, o Sporting Clube de Tomar conquista o seu primeiro título: - CAMPEÃO da LIGA de TOMAR. Assiste-lhe assim o direito de disputar o Campeonato de Portugal (actual Taça de Portugal). Não é apenas o Futebol a actividade desportiva que o Sporting fomenta. No parque desportivo constróem-se balneários, um ginásio e um campo de ténis. A ginástica torna-se extensiva a sócios e seus filhos. Constrói-se uma cabine para projecção de filmes. O Atletismo e o Ciclismo iniciam-se em Tomar através do Sporting em Agosto de 1923. Com todas estas actividades o campo de jogos é já pequeno, e o arrendamento duma maior parcela de terreno torna-se imperioso e por isso negoceia-se com o proprietário. No entanto as condições exigidas são inaceitáveis. A ligação da parte Sul da cidade com com parque de jogos feita por “passarelle” durante o período de Verão é substituída em 1926 por uma ponte de cimento que o Clube constrói a expensas suas. Impossibilitado o Sporting de satisfazer as exigências do proprietário para o alargamento do parque de jogos, um grupo de Sportinguistas constitui-se em Sociedade Desportiva Tomarense e, em Julho de 1929, adquire por compra o campo de jogos que pôe à disposição do Clube sem qualquer pagamento de renda. O Clube vai passar a uma fase de grande actividade. Assim, em Agosto de 1932, cria-se pela primeira vez, no Clube e na Cidade uma equipa de basquetebol, que de imediato se filia na respectiva Federação. A secção de natação, a cargo do Sportinguista Vasco Jacob, cria-se em 1935, servindo-se da piscina da Fábrica de Fiação cedida ao Clube duas vezes por semana; no mesmo ano criam-se as secções de tiro aos pratos. O Ténis de Mesa é criada no mesmo ano e o Sporting ganha o Campeonato de Tomar; igualmente é criada a secção de Bilhar ; em Novembro de 1936 inaugura um ginásio tendo um grupo de sócios oferecido na altura o Estandarte do Clube ; o ciclista Albino Moreira, ganha o Campeonato distrital de Fundo de 1936/37 e a equipa de futebol o Campeonato da Zona Norte do Distrito de Santarém. A partir de 1937 inicia-se um período difícil na vida do Clube e de que irá resultar em 1950 na extinção do Futebol. Para tal contribuiram: – O plano de urbanização, expropriando o campo de jogos à Sociedade Desportiva Tomarense, sem que o Clube receba qualquer indemnização pelas benfeitorias realizadas (ponte, balneários, cabine de cinema, etc.). - O início do profissionalismo que se começa a verificar no futebol. O Clube possui porém, uma vitalidade cimentada no seu entusiasmo, no querer da juventude que o apoia e em Julho de 1938, cria-se a “Comissão de Propaganda e Iniciativa” e a “Comissão de Amigos”. São essas comissões que impulsionadas por Mário Simões, alugam um “quintal” junto à travessa da Fonte do Choupo, que denominam Parque Desportivo e Recreativo dos Leões. Organizam-se semanalmente bailes populares e a receita reverte a favor do Clube. Será a partir desse Parque que o Clube sofre uma radical transformação na sua estrutura desportiva, entrando no segundo período da sua existência: o período do Hóquei em Patins. Assim em 1949, dadas as dificuldades cada vez maiores em manter as equipas de futebol, já declaradamente voltadas para o profissionalismo, os problemas surgidos com o campo de jogos, através da expropriação, e , muito especialmente, pela conquista do Campeonato do Mundo em Hóquei em Patins pela Selecção Nacional, e dado que o Parque dos Leões dispunha de área que possibilitava a construção de um ring de Patinagem, foi o dinamismo de António da Silva Monteiro, Álvaro de Sousa, José Redol entre outros, que levou a que se começasse a obra em Maio desse ano, com inauguração logo em Agosto. O futebol termina no Clube no final da época de 1949/50 e termina assim o que pode chamar-se o primeiro período desportivo da vida do Clube. SEGUNDO PERÍODO – ERA DO HÓQUEI. Inaugurado o ring de patinagem, pode afirmar-se que toda a cidade fica a dever ao Sporting saber patinar. Sem complexos, são os jovens de tenra idade, adolescentes e adultos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais, que lado a lado, dão os primeiros passos, as primeiras quedas, as primeiras corridas. Todos são alunos, todos são professores. São dezenas, centenas, milhares de praticantes, que dia a dia passam pelo ring. É a verdadeira massificação da modalidade. Da patinagem ao hóquei é apenas um curto espaço de três anos. Assim um grupo de jovens saídos das escolas do Clube constitui a 1ª equipa que em 1952 se filia na Associação de Hóquei de Oeste e nesse mesmo ano conquista a respectiva Taça de Honra. A vida do Clube gira fundamentalmente em torno do seu ring, que desde Abril de 1950, passou a designar-se “Parque Dr.Jorge Marçal”. A urbanização é no entanto, a sombra fantasmagórica do Clube. E, por força da urbanização, o ring é expropriado em 1962, vendo-se o Clube forçado a utilizar outras instalações com todos os inconvenientes e sacrifícios daí emergentes. É certo porém, que a Câmara Minicipal se responsabilizou pela construção de um novo ring e o concretiza com atrasos e polémica mas que, de qualquer forma permitiram que o Sporting Clube de Tomar tivesse aí desenvolvido as suas actividades com o mérito e o realce reconhecido. Mas a urbanização tem sido implacável na sua acção demolidora de tudo quanto diz respeito ao Sporting, que em 1965 vê demolido o edifício que lhe servia de sede social, sem qualquer indemnização ao Clube. Posteriormente passa a utilizar o ring Municipal e reinicia a sua campanha do Hóquei. Na época de 1980/81 sagra-se Campeão Nacional da 2ª Divisão Nacional passando, no ano seguinte a disputar o Campeonato Nacional da 1ª Divisão onde se mantém largos anos sempre em plano de evidência prestigiando Tomar e esta vasta Região da Zona Centro do País. Neste período é de salientar a participação do Clube, na época de 1985/86, na Taça CERES, que lhe deu também prestígio internacional na modalidade. Também nas épocas de 1993/94 e 1999/2000, voltou a alcançar o Título de Campeão Nacional da 2ª Divisão. Hoje o Hóquei em Patins continua a ser a modalidade mais importante na vida do Clube, integrando todos os escalões, das escolas aos séniores, mas o seu ecletismo está bem evidenciado nas outras modalidades que lhe dão vida e prestígio. O Badminton, Campismo, Futebol de Salão, Patinagem Artistica, Pesca Desportiva e o Tiro com Arco, foram actividades com relevo para a formação de atletas internacionais de Campeões Nacionais que muito prestigiaram o Clube. Hoje, para além do Hóquei em Patins, que inclui todos os escalões de formação, temos o Hóquei Feminino, desenvolvemos a Patinagem Artistica, o Futsal, o Ténis de Mesa, o Tiro com Arco, o Light-Contact e o Full-Contact. Toda esta actividade só é possível porque um conjunto de “boas vontades”, quer a nível técnico, quer a nível de seccionistas se tem disponibilizado para colaborar com a Direcção do Clube, mas mesmo assim, no período de 2002 a 2005 viu-se o Clube privado de instalações dado a Câmara Municipal ter demolido o Pavilhão Municipal, para proceder, no mesmo sítio à construção de outro. Durante esse período foram os Pavilhões da ACR do Carvalhos de Figueiredo e do Santa Cita, que valeram ao Clube. Actualmente é o Pavilhão Municipal Jácome Ratton a “casa” do nosso Clube e espera-se que a breve prazo a Cave do Pavilhão sirva de Sede Social ao Clube.

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